O subsecretário de Combustíveis Líquidos e Gasosos da Argentina, Federico Veller, anunciou nesta quinta-feira (22/5), em Brasília (DF), que o governo de Javier Milei vai flexibilizar as regras de fixação do preço mínimo de exportação de gás natural, para dar mais competitividade à molécula no mercado brasileiro.
A expectativa é que a mudança reduza em cerca de 20% esse piso, na Bacia de Neuquén, onde estão as reservas de gás não-convencional de Vaca Muerta.
As intervenções no preço mínimo são uma herança do governo de Alberto Fernández. Estão previstas nos contratos assinados no Plano Argentino de Fomento à Produção de Gás Natural (Plan Gas.Ar) e que vencem em 2028.
Veller explicou que o preço mínimo é fixado, hoje, ou com base no preço médio da bacia ou com base num percentual do Brent – o que for maior. O governo, segundo ele, decidiu que, a partir de 2026, ará a definir o preço mínimo apenas com base no preço médio, o que tende a baixar os valores atuais. “Acreditamos que temos que dar um sinal [ao mercado] e estamos dando”, afirmou o subsecretário.